Yosemite to Sequoias Road Trip

Primeiro objectivo da lista a ser cumprido, quase 1 mês depois.
A este ritmo vou ter de prolongar o meu visto... :P

O regresso a Yosemite foi diferente. Sem descapotável, com mais companhia e com objectivos diferentes...

Há tanto para fazer em Yosemite que, mesmo voltando ao mesmo local (Yosemite Valley), só visitei sítios novos, ficando ainda alguns importantes por visitar,como por exemplo o Half Dome.

Patrícia, Ivo, Joana e Pedro

Tivemos a companhia do Ivo, português, professor em Berkeley, que vive nos EUA há já 12 anos.

O programa para o primeiro dia era visitar as principais atracções turísticas (muito acessíveis) do vale. Depois da Bridal Fall e de um estacionamento à "tuga", caminhamos até às Yosemite Falls:

Olha eu aqui no cantinho!

Como começamos já ao início da tarde, não tivemos muito tempo para visitar outros locais. Obrigatório, pelo menos para mim, era dar um "tiro" no famoso problema de bloco (escalada) Midnight Lightning. Seguimos para um dos locais com a melhor vista sobre o vale, o Glaciar Point:

Glaciar Point, com o Half Dome ao fundo

Aquilo que mais tenho pena é de não ter tido a coragem para posar nesta foto:

Podia ser eu na foto!

No segundo dia fomos visitar o parque das árvores grandes: Sequoias National Park. É aqui que se encontra o maior ser vivo do mundo (10 vezes maior que a baleia azul), uma Sequoia com nome: General Sherman. É mais pesada que 2 aviões jumbo carregados!

Ainda neste parque, subimos ao Moro Rock e andamos pela Giant Forest à procura de ursos. Fizemos um trilho muito bonito, desta vez pelo meio da floresta, sem multidões nem trilhos asfaltados! Não vimos nenhum urso, mas fartamo-nos de fazer macacadas:

Acho que espantámos os ursos todos...

Depois de uma grande fila de trânsito à vinda embora, que nos fez chegar já depois da meia noite a casa, paramos para jantar num restaurante de uma famosa cadeia americana: Denny's. A comida era muito boa, pois tinha um ingrediente especial chamado "fominha"...

No terceiro e último dia desta Road Trip, fomos até Monterey percorrer o 17 Mile Drive.

Nota: a foto não está esticada, é do vento...

Terminamos a viagem em Santa Cruz, mais uma vez com muito trânsito e muita gente, mas também com muito sol!

(todas as fotos podem ser vistas aqui)

1000 visitantes únicos

Olá caro visitante n.º !

Já reparou no contador que se encontra no menu lateral direito? Está quase a chegar aos 1000 visitantes únicos. Ou será que já passou os 1000? O quê, não acredito! É o visitante 1000? Parabéns! Acaba de ganhar o direito de escrever um comentário a felicitar-me pelos 1000 visitantes deste blog.

PS: Não adianta fazer refresh à página que o contador é inteligente e sabe quem vocês são :)

Fim-de-semana de Loucos

Eis o resumo de um fim-de-semana bem preenchido:

• Sexta-feira, aniversário do Ricardo. A festa foi no Ruby Skye a discoteca mais famosa e, no meu entender, mais portuguesa de San Francisco, pelo ambiente e aspecto físico. Aqui as discotecas são diferentes, principalmente nas pessoas, mas esta é em tudo igual à típica discoteca portuguesa, excepto o espaço que está ao nível das melhores. No entanto as 3 diferenças habituais: ninguém fuma; não há álcool a partir das 1h30; alcatifa no chão;
  
• O Sábado foi longo.
  
• Fui ao teatro a Berkely, ver Oliver Twist.
  
• Tive de me levantar cedo para ir buscar os bilhetes e acabei por escalar a manhã toda, no ginásio.
  
• À noite, partimos à descoberta de um sítio para jantar. Encontramos um vegetariano bom e barato (como a malta gosta) onde enchemos o bandulho. Acabamos por deixar uma boa tip pois esqueceram-se de incluir o fantástico sumo natural de laranja, manga e cenoura. Foi merecida.
• Voltamos ao bar da Festa da Caipirinha, remodelado e renomeado para Cantina. Foi uma boa remodelação, ao nosso gosto (meu e da Patrícia). Um bar calmo, com boa música ambiente (para poder manter uma conversa), com uns sofás e uma cadeira de baloiço que vale bem o preço das bebidas (um bocadinho inflacionado). O novo dono é simpático, mas ficou desiludido com a definição de cantina em português...
  
• Domingo, a indescritível Currida dus Nús.
  

Currida dus Nús

Não há palavras para o Bay to Breakers.

NOTA: não clicar na foto se não tiver mais de 18 anos

(mais fotos aqui)

Oliver Twist

Pergunta: Qual a primeira coisa a fazer quando se chega a casa numa sexta à noite, às 3h da manhã?
Resposta: ir à Craigslist ver o que há na secção free.
Resultado: 2 bilhetes para Oliver Twist.

O meu Sábado começou cedo. Às 8h o meu telemóvel acorda-me. Alguém falava inglês do outro lado e só despertei quando ouvi as palavras "Oliver Twist". Dei um pulo da cama, saltei para o computador e anotei o local onde deveria levantar os bilhetes, o mais depressa possível. Essa pessoa tinha torcido o tornozelo na noite anterior e já não poderia ir ao teatro. De manhã, com as dores, queria ir ao hospital e estava só à minha espera telefonar a uma ambulância. Em 15 minutos preparei-me e durante mais 15 pedalei até casa dele. A coxear, vem entregar os bilhetes, grátis, no valor de 47$ cada e ainda me dá um mapa com indicações para chegar ao teatro e o horário dos transportes, que imprimiu enquanto esperava. Fica-me muito agradecido por eu poder ir ao teatro com os bilhetes dele. Eu.... fiquei sem palavras!

Agora precisava de convencer alguém a acompanhar-me numa ida a Berkeley. Com 2 bilhetes grátis para uma grande peça, não deve ser difícil. Pois, mas mesmo parecendo mentira, não consegui convencer ninguém... Logo hoje que tinha tomado banho e tudo! Não percebo.

Aproveitando o facto de estar em Berkeley, perto da sua famosa Universidade, ainda fui dar uns passeios pelo campus. Era Graduation Day, pelo que "apanhei" muitos estudantes, com respectivas famílias, de capa preta e cartola, com ramos de flores e a sorrir para todas as fotografias, felizes por acabar o curso.

Para completar a tarde, ainda em Berkeley, nada melhor que cortar o cabelo (sem aventuras) em 15 minutos. Até voltei para casa mais leve!

(mais fotos aqui)

Gravy Train

Que noite tão pequenina... Saí de casa para um concerto de Gravy Train (uns gajos muito malucos de San Francisco) pouco passava das 23h. É 1h da manhã e já estou em casa. Os americanos fazem tudo à grande, mas é só na comida. Quanto a festas e noite é só até às 2h da manhã... Esta nem passou das 00h45.

Foi uma noite muito estranha: muitas lésbicas e gays a "curtirem"; os elementos da banda a despirem-se (como habitual)... enfim, uma noite em San Francisco!

Faltam 3 meses menos 1 dia

Para variar um pouco do habitual balanço, deixo-vos as minhas expectativas para os próximos 3 meses, no que toca a viagens (da mais prováveis para as mais sonhadoras):

• visitar Las Vegas (de carro), passando por Death Valley;
• escalar em Yosemite algo de "interessante";
• voltar a Los Angeles, para praia e turísmo;
  
• visitar mais parques naturais e zonas turísticas da Califórnia (Red Woods, Sequoias, etc);
• Road Trip pelos EUA, no final dos 6 meses;
  
• fazer Canyoneering em Utah e outros desportos mais radicais, que praticava em Portugal;

Vai ser interessante ver esta lista a (não) ser cumprida...
Fica o desafio pessoal.

Domingo Soalheiro

O Miguel (meu orientador) convidou-me para uma Feijoada à Brasileira que juntou alguns amigos à mesa de sua casa em Hillsdale, este Domingo. Fui munido de uma sobremesa, escolhida pelo bom aspecto e pelo nome pomposo. Um dos casais convidados faltou ao almoço e nem sabem o que perderam: uma feijoada fantástica à qual nem faltou o chispe de porco. Os restantes convidados lá fizeram um "esforço" e degustaram tudo, para não se estragar. A contrastar estava a minha sobremesa que parecia um bolo instantâneo do dia anterior, não justificando nem o aspecto delicioso que tinha nem o preço.

De tarde juntamo-nos no pátio a conversar e a beber caipirinha, enquanto as crianças brincavam e se preparavam para a piscina! Conheci a Mónica, uma "contacteante" C3, casada com um americano, que vive em San Francisco, perto do meu ginásio de escalada. Por acaso esteve também em San Francisco a estagiar com o Rui Gonçalves, a pessoa que me falou pela primeira vez no programa Contacto. O mundo é pequeno.

Para digerir os feijões, nada melhor que passar a tarde de molho na piscina a brincar com as 2 filhas da Mónica (de 2 e 4 anos) e com a filha do Miguel, a Catarina, de 4 anos também. Saltaram, nadaram, beberam água, mergulharam... foi a tarde toda nisto.

Este dia quente e soalheiro, muito divertido, foi o mais aproximado de um Domingo em família que podia ter na Califórnia.

5 de Mayo

O 5 de Mayo é uma festividade mexicana que, pensava eu, iria transfigurar a cidade, à semelhança do St. Patrick's day, pintando as ruas de verde, branco e vermelho, com chapéus gigantes e muita tequila. Não podia estar mais enganado. Não havia sinal de festa durante o dia e à noite apenas se notava a data festiva pois os bars & clubs apresentavam programas entitulados 5 de Mayo. Também, verdade seja dita, não fomos para a zona mexicana da cidade, pois aí deve ter sido a "verdadeira" festa.

Começamos com o almoço de despedida do João, namorado da Patrícia, num excelente restaurante de Embarcadero. O João veio cá passar as férias, fazendo umas incríveis 10 viagens de avião em 10 dias entre Portugal, San Francisco, Los Angeles, Las Vegas e Grand Canyon. A Patrícia acompanhou-o por terras do Tio Sam. Tiveram umas excelentes férias.

Para a tarde e noite de 5 de Mayo, tínhamos um programa ambicioso que envolvia um espetáculo grátis e um club muito famoso na cidade. A verdade é que o espetáculo não era grátis e o club era tão famoso que tinha uma fila de 1h30, mesmo para a guestlist. Acabamos por "ir beber um copo" à zona habitual dos bares, NorthBeach, local onde saímos pela primeira vez em San Francisco quando cá chegamos.

Regressamos a casa bastante mais cedo que o habitual e ainda paramos para comer uns donuts, perto de casa. Foi uma noite muito bem passada, de fazer inveja a outras noites, sem assassinar o saldo mensal $$...